APRENDER
Sim, deves.
Participando exerces a tua liberdade (um bem precioso em democracia!) e fazes ouvir a tua voz. Por outro lado, o teu envolvimento é o motor da mudança social.
A participação na construção da vida coletiva acontece de várias formas:
- política;
- social;
- económica;
- cultural;
- cívica.
Ao participares:
- ajudas a procurar soluções para problemas comuns – a cidadania é um meio para alcançar a integração social e as diferentes formas de cidadania organizam as relações entre indivíduos, grupos sociais e instituições;
O envolvimento dá-te poder, dá-te autoridade, torna-te competente para criticar, debater, escrutinar, apoiar, recusar, reivindi-car!
O que podes fazer?
Eis alguns exemplos:
- denunciar casos de censura e de limitação da liberdade de expressão e de opinião (por exemplo, em canções, textos, vídeos, peças de teatro ou concertos de música – lembras-te das Pussy Riot?),
- partilhar informações importantes sobre produtos, serviços, campanhas sociais ou cívicas (por exemplo, quando sabes que há uma campanha de recolha de alimentos e estão a pedir voluntários),
- colaborar com a comunidade, organizando ações na rede (por exemplo, incentivando os teus amigos a manifestarem-se a favor do financiamento do ensino artístico especializado em Portugal ou contra a violência no namoro),
- integrar grupos nas redes sociais, que discutam e apoiem ideias e causas em que acreditas (por exemplo, os direitos dos animais ou o respeito pela ecologia e o meio ambiente),
- promover grupos nas redes sociais, que discutam ou apoiem ideias e causas em que acreditas (por exemplo, a igualdade entre as pessoas, independentemente do género, da raça, religião ou território de origem, os direitos LGBT, a adoção e a procriação medicamente assistida, a educação sexual nas escolas),
- subscrever ou até criar petições públicas ou abaixo-assinados em linha, escrever cartas de protesto ou reclamações (por exemplo, criticando um trabalho jornalístico e pedindo intervenção do provedor do leitor, ouvinte ou telespetador),
- divulgar ações de protesto ou apelar à participação em encontros (por exemplo, numa marcha antirracismo, pelo acesso permanente/ aberto ao ciberespaço, pela livre partilha de informação ou pelo software gratuito),
- melhorar a relação entre as pessoas na tua escola (por exemplo, denunciando casos de vandalismo, de bullying ou de ciberbullying – uma forma particular de bullying na qual o agressor recorre à utilização das tecnologias para humilhar, ameaçar, chantagear ou difamar alguém).
São pequenos gestos que vão além do clickativism (o ativismo com base no click) e que fazem mesmo toda a diferença.
Quiz
O que sabes de ciberbullying? Testa os teus conhecimentos!