Como tirar partido das tecnologias digitais para aprenderes mais e melhor?

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APRENDER

Para aproveitar as potencialidades dos ambientes e das ferramentas digitais de forma mais eficaz, aqui fica uma dezena de ideias que, se bem exploradas, correm o risco de dar resultado. São 10 dicas curtas, com pistas para aprenderes mais e melhor, sozinho ou em grupo, usando computadores ou dispositivos móveis ligados à rede, que te darão mais poder no uso das tecnologias para vários fins, todas elas sólidas e interessantes.

1. Não te fiques pela primeira página web que pesquisaste

Quando pesquisas um assunto na rede, não fiques pela primeira página que encontras! Procura outras páginas sobre o mesmo assunto. Compara e avalia a informação. Usa vários motores de busca (o Bing, por exemplo), pesquisadores (como Wolfram Alpha), páginas temáticas generalistas (https://www.thoughtco.com, por exemplo) ou páginas de referência (como a Wikipédia). A avaliação das fontes de informação na Internet é um problema complexo, sobretudo se não se trata de páginas de pessoas ou instituições reconhecidas.
Encontra seis critérios para avaliares fontes de informação na secção EXPLORAR.

Página inicial do motor de pesquisa Bing.
Página inicial do motor de pesquisa Bing.

2. Encontra cursos em linha, gratuitos e que respeitam o teu ritmo

Na rede encontras cursos de formação nas mais diversas áreas: alguns são ações avulsas, mas outros são verdadeiros pacotes de formação (com vídeos, textos, exercícios, etc.), oferecidos, em muitos casos, por instituições reconhecidas de ensino, de cultura e de ciência. Destacam-se, neste caso, as páginas dos cursos maciços e abertos em linha (os chamados MOOC), que têm quase sempre a vantagem de serem gratuitos e te permitirem aprender ao teu ritmo.
Encontras informação sobre os MOOC e sugestões de sítios web que os oferecem na secção EXPLORAR.

Foto de Maxwell Ridgeway em Unsplash.
Foto de Maxwell Ridgeway em Unsplash.

3. Descobre ferramentas digitais para organizar as tuas ideias

A organização de um trabalho torna-se mais fácil se começares com um esquema da estrutura e das ideias mais importantes. Podes sempre fazer o esquema numa folha de papel, mas podes também fazê-lo com recurso a uma aplicação, que tem a vantagem de facilitar a reformulação do esquema, a sua partilha com colegas ou a sua reutilização para um novo trabalho. Usa, por exemplo, o Creately, uma aplicação gratuita que, apesar de ter algumas limitações, te oferece centenas de símbolos, formas e tabelas para usares no teu esquema. Outra possibilidade é o mapeador de conceitos ou ideias CMapTools, disponível como software para computador ou app para dispositivos móveis.

Foto: https://cmap.ihmc.us.
Foto: https://cmap.ihmc.us.

4. Para saberes mais, consulta primeiro quem sabe

Existem muitas fontes credíveis na Internet, como o TED e todas as iniciativas externas conexas TEDx, que disponibilizam vídeos (de 15 a 20 minutos) com personalidades de todo o mundo, da Ciência e Tecnologia às Humanidades, às Artes e à Cidadania, a fazer apresentações das suas ideias e do seu trabalho dirigidas ao público não especializado. Credíveis são também os catálogos e repositórios de conhecimento – por exemplo, o Google Académico, o Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), a B-On ou o Scielo, onde poderás encontrar trabalhos mais avançados, como artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutoramento.
Sabe mais sobre fontes credíveis na secção EXPLORAR.

Página de entrada da TED.
Página de entrada da TED.

5. Usa facilitadores para comunicares com eficiência

Se tens de apresentar um trabalho na escola ou uma comunicação numa sessão, cria uma apresentação de apoio, usando gráficos, imagens, sons e texto. Uma boa apresentação é organizada a pensar na audiência e não no apresentador, não tem diapositivos com textos para serem lidos mas apenas o texto essencial, está bem ilustrada e deve ser devidamente ensaiada, atendendo ao tempo disponível, para que seja apresentada de forma organizada e dinâmica. Os programas mais usados para criar apresentações são o PowerPoint ou o Prezi, para além do gratuito OpenOffice.
Sabe mais na secção EXPLORAR.

Foto de rawpixel em Unsplash.
Foto de rawpixel em Unsplash.

6. Aproveita a net para colaborares com os teus colegas

Se estás a trabalhar em grupo, usa plataformas digitais gratuitas para comunicares, interagires e colaborares com os teus colegas. Além de usares a plataforma da escola (se existir), podes criar um endereço de correio eletrónico de grupo (no Google Groups, por exemplo) ou uma pasta na nuvem (Dropbox, Google Drive ou One Drive) que permite a edição de um mesmo ficheiro por diferentes autores. Podes ainda criar um grupo numa rede social (no Facebook, por exemplo) ou um grupo de conversa online (através do Hangouts ou do Skype).

Foto de Ellyot em Unsplash.
Foto de Ellyot em Unsplash.

7. Guarda e partilha as melhores páginas da Web

As aplicações de exploração da rede (browsers) permitem que vás guardando as páginas mais significativas com marcadores (bookmarks). Assim, poderás sempre pesquisar pelas etiquetas (tags) que adicionaste. Por exemplo, biologia para assuntos nesse domínio, Tolkien para as páginas relacionadas com os livros desse autor e os filmes neles baseados, ou Minecraft para páginas sobre esse jogo. Se tu e os teus colegas partilharem os vossos marcadores (através do Wakelet, do Diigo ou do Pearltrees, por exemplo), todos beneficiam, porque encontram mais facilmente as páginas que procuram.

Página inicial do Pearltrees.
Página inicial do Pearltrees.

8. Toca, grava, mistura e cria a tua própria música

Usa a rede para aprofundares a tua relação com a música, através de sítios (como o Youtube ou o Vimeo), lojas em linha (o iTunes e a Amazon, por exemplo), estações de rádio a emitir na rede (como a Antena3) ou personalizadas (como o Spotify), ou ainda aplicações que te permitem saber que música estás a ouvir a cada momento (o Shazam, por exemplo). Se tocas um instrumento musical, usa aplicações que disponibilizam letras, acordes e solos de diferentes músicas (como o Chordie) ou que te permitem variar o tom da música, ajustando-o às características da tua voz (o Capo, por exemplo). Podes ainda transformar o teu computador numa mesa de DJ. Fica a saber como na secção EXPLORAR.

Página inicial do Spotify.
Página inicial do Spotify.

9. Experimenta fazer vídeos como um profissional

A partilha de vídeos em linha é hoje muito fácil, incluindo a dos vídeos que tu próprio produzes, por exemplo, para contar uma história ou acompanhar uma música. Existem editores de vídeo digital (como o Adobe Premiere ou o iMovie) que facilmente te permitem editar vídeo, apagando as partes que ficaram menos bem, juntando diferentes segmentos de imagem e colocando títulos, legendas ou separadores. Se usas um dispositivo móvel, também tens várias opções gratuitas, como o FilmoraGo ou o Adobe Premiere Clip.
Encontra conselhos e sugestões para produzires vídeos de qualidade na secção EXPLORAR.

Foto de Jamie Street em Unsplash.
Foto de Jamie Street em Unsplash.

10. E que tal ter uma App feita por ti para o teu smartphone?

Os smartphones disponibilizam uma grande variedade de aplicações (uma agenda de contactos, um despertador, um calendário, um bloco de notas, jogos, entre outras), além de possibilitarem a ligação a lojas em linha onde encontras outras funcionalidades, muitas delas gratuitas. Se ainda assim não encontrares o que procuras, podes desenvolver a tua própria aplicação, mesmo sem conheceres uma linguagem de programação (através do Applab, por exemplo). Para isso, segue alguns conselhos e fica a conhecer alguns exemplos de aplicações na secção EXPLORAR.

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