A Internet pode favorecer a cidadania?
A Internet pode favorecer a cidadania?





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Sim, pode, uma vez que a apropriação das tecnologias de informação e comunicação tem uma relevância social global.
Sabes que quando partilhas uma canção antissistema no Facebook ou quando crias em linha um abaixo-assinado para melhorar as condições do refeitório da tua escola podes estar a promover ações de cidadania?
Há cada vez mais gente a navegar na rede e cada vez mais informação a circular em linha. O modo como as pessoas se relacionam - em rede, na rede - mudou. Por isso, a cidadania também mudou e apresenta agora novas formas.
Fonte: Freepik
A designada e-cidadania, muitas vezes identificada (simplesmente) com normas e padrões de "bom comportamento" no mundo digital é, afinal, um conceito muito mais complexo, que diz respeito a:
- etiqueta digital
- acesso e inclusão
- competências digitais
- comunicação digital
- segurança digital
- direitos e responsabilidades digitais
- legislação digital e...
- participação
Hoje, para além dos indicadores de cidadania ditos tradicionais, como votar, ir a manifestações, assinar petições ou integrar partidos políticos, há:
- novas formas de democracia participativa, novas práticas políticas, cívicas e sociais e novos indicadores do que é ser-se cidadão;
- novos movimentos sociais que usam o poder da rede para partilhar, de forma muito rápida, as suas ideias e convicções.
Ao ativismo realizado na rede chamamos ciberativismo, ativismo digital ou ativismo em linha.
Há cada vez mais pessoas a denunciarem fraudes na rede, a divulgarem causas humanitárias, a defenderem os direitos dos animais, a organizarem ações de protesto, há cada vez mais pessoas a lutarem pela difusão de ideias sem censura, a reclamarem software livre, a manifestarem a sua opinião em linha e há, por isso, novos indicadores do que é ser cidadão digital, como, por exemplo:
- apoiar uma causa (nacional ou internacional) através de um like, comentário ou emoticon do facebook;
- usar as redes sociais para comentar positiva ou negativamente as políticas do governo;
- usar as redes sociais para comentar positiva ou negativamente uma figura pública;
- apelar à participação num evento cultural;
- apelar à participação em manifestações;
- colocar um post ou fazer like para apoiar o desempenho de empresas ou bancos;
- sugerir o apoio a um partido político através de um like ou de um comentário;
- criar um grupo de apoio a uma causa social, ambiental ou cívica.
A Internet - e, em particular, as redes sociais - pode ser um instrumento ao serviço da democracia. Temos é que poder, querer e saber usá-la com responsabilidade.
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